domingo, 12 de fevereiro de 2012
Adeus Withney
Ontem mais uma voz se calou, Withney Houston... A perdemos pro alcool e pras drogas, até quando isso vai acontecer??? Até quando vamos nos entregarmos dessa forma a esses paleativos de fuga que só nos matam??? Nos perdemos na ilusão do ''quando eu quiser, eu paro'', mentira, depois que se começa parar se torna a tarefa mais distante de sua própria vontade... Acordem gente, não façam como essa pobre alma que nos deixou ontem, despertem pra vida antes que ela o arraste...
Withney, onde vc estiver I'll always loved you.
BLOCO DA PRETA
Minha amiga Preta Gil colocou seu Bloco na rua hoje, em plena av Rio Branco (é, tiraram ela da orla de Ipanema) e adivinhem: - FOI SUCESSO.
Preta levou mais de 1 milhão de pessoas pra rua, numa só alegria, numa só emoção, numa só festa, deixando sua marca e calando de vez, a boca daqueles que a massacram com frases do tipo: - Se não fosse filha de Gil não tinha sucesso... Oi???
O sucesso de Preta vem de sua personalidade forte, que fala o que pensa e faz o que ama... Ela trata fã de igual pra igual, varios trabalham em sua equipe...
To muito feliz pelo sucesso dela e torço pra cada vez arrebente mais, se depender dela os próximos carnavais serão inesquecíveis... Disposição e raça ela tem e nós , seus súditos seguimos juntos felizes atras do trio, né Salvador Moretti e Fernanda Maria Lima?
Pretinha, parabens por hoje....
Preta levou mais de 1 milhão de pessoas pra rua, numa só alegria, numa só emoção, numa só festa, deixando sua marca e calando de vez, a boca daqueles que a massacram com frases do tipo: - Se não fosse filha de Gil não tinha sucesso... Oi???
O sucesso de Preta vem de sua personalidade forte, que fala o que pensa e faz o que ama... Ela trata fã de igual pra igual, varios trabalham em sua equipe...
To muito feliz pelo sucesso dela e torço pra cada vez arrebente mais, se depender dela os próximos carnavais serão inesquecíveis... Disposição e raça ela tem e nós , seus súditos seguimos juntos felizes atras do trio, né Salvador Moretti e Fernanda Maria Lima?
Pretinha, parabens por hoje....
domingo, 28 de março de 2010
2012 ... O FIM OU O COMEÇO?
Minha visão sobre 2012 não é nada religiosa...
Acho que nós digníssimos seres chamados de humanos ''pecamos'' ao mistificar tudo, digo isso porque quando era pequena ''morria'' de medo do ano 2000, pois o sensacionalismo das religiões pregavam o ''Fim do Mundo'' generalizado.
Quando chegou a nova era, eu aos 27 anos me decepcionei ao ver que ''nada aconteceu'', Ets ñ invadiram a terra, bolas de fogo ñ cairam do céu e eu havia ''perdido'' meu tempo com medo de tudo isso.
Hoje quando penso em 2012, penso tambem em ''consciente coletivo'' que nós usamos atraindo catástrofes, mas não é o ano que as fazem ocorrer, somos nós com nossa ambição de poder e glória.
Somos energia minha gente e pra mim 2012 vai trazer as minhas vitórias, assim como 2011 e 2013 e todos os anos que me restarem, porque eu vibro isso...
O Budismo nos ensina a crer em nosso poder de realizar e transformar, eu apenas o uso.
E você?
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
O Lenhador e a Raposa
Um lenhador acordava todos os dias às 6 horas da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, só parando tarde da noite. Ele tinha um filho lindo de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bichano de estimação e de sua total confiança. Todos os dias, o lenhador — que era viúvo — ia trabalhar e deixava a raposa cuidando do bebê. Ao anoitecer, a raposa ficava feliz com a sua chegada.
Sistematicamente, os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa era um animal selvagem, e, portanto, não era confiável. Quando sentisse fome comeria a criança. O lenhador dizia que isso era uma grande bobagem, pois a raposa era sua amiga e jamais faria isso. Os vizinhos insistiam: Lenhador, abra os olhos! A raposa vai comer seu filho. Quando ela sentir fome vai devorar seu filho!
Um dia, o lenhador, exausto do trabalho e cansado desses comentários, chegou à casa e viu a raposa sorrindo como sempre, com a boca totalmente ensangüentada. O lenhador suou frio e, sem pensar duas vezes, deu uma machadada na cabeça da raposa. A raposinha morreu instantaneamente.
Desesperado, entrou correndo no quarto. Encontrou seu filho no berço, dormindo tranqüilamente, e, ao lado do berço, uma enorme cobra morta.
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
OS DEZ ESTADOS DE VIDA
Os dez estados da vida
Os Dez Estados (Jikkai) indicam os dez estados que uma única entidade de vida manifesta com o passar do tempo. O fator principal na condição essencial dos Dez Estados é a sensação subjetiva experimentada pelo “eu” nas profundezas da vida.
Os Dez Estados (Jikkai) indicam os dez estados que uma única entidade de vida manifesta com o passar do tempo. O fator principal na condição essencial dos Dez Estados é a sensação subjetiva experimentada pelo “eu” nas profundezas da vida.
1- Estado de Inferno (Jigoku): Na escritura “O Objeto de Devoção para a Observar a Mente Estabelecido no Quinto Período de Quinhentos Anos Após o Falecimento do Buda”, Nitiren Daishonin diz: “A raiva é o estado de Inferno.”(The Major Writings of Nichiren Daishonin [MW], vol. 1, pág. 52.) Essa é uma condição em que a pessoa, dominada pelo impulso da raiva, é levada a destruir e criar a ruína para si e para os outros. Resumindo, esse estado é representado pelo sofrimento e desespero extremos.
2- Estado de Fome (Gaki): Consta na mesma escritura: “A ganância é o estado de Fome.” Essa condição é dominada por desejos egoístas e ilimitados de riqueza, fama e prazer, os quais nunca são realmente satisfeitos.
3- Estado de Animalidade (Tikusho): Essa escritura diz ainda: “A insensatez é o estado de Animalidade.” Nesse estado, segue-se a força dos desejos e dos instintos, sem ter sabedoria para controlar a si próprio.
4- Estado de Ira (Shura): “A maldade é o estado de Ira.” Estando consciente de seu próprio “eu” mas sendo egoísta, a pessoa não consegue compreender as coisas como são exatamente e menospreza e viola a dignidade dos outros.
5- Estado de Tranqüilidade (Nin): Na escritura “O Objeto de Devoção para a Observar a Mente Estabelecido no Quinto Período de Quinhentos Anos Após o Falecimento do Buda” consta: “A serenidade é o estado de Tranqüilidade.” Esse é o estado em que se consegue controlar temporariamente os próprios desejos e impulsos fazendo uso da razão, levando uma vida pacífica em harmonia com o meio ambiente e com as outras pessoas.
6- Estado de Alegria (Ten): “A felicidade é o mundo da Alegria.” É uma condição de contentamento e alegria sentidos quando a pessoa se liberta do sofrimento ou satisfaz algum desejo.
7- Estado de Erudição (Shomon): Os seis estados, do Inferno à Alegria, são manifestados por meio de impulsos ou desejos, mas são totalmente controlados pelas restrições impostas pelo ambiente e são também extremamente vulneráveis às circunstâncias instáveis. Por outro lado, o estado de Erudição é uma condição experimentada quando se empenha para conquistar um estado de contentamento e de estabilidade duradouro por meio da auto-reforma e do desenvolvimento. De forma concreta, Shomon é o estado no qual a pessoa dedica-se a criar uma vida melhor pelo aprendizado das idéias, conhecimento e experiências dos predecessores e contemporâneos.
8- Estado de Absorção (Engaku): Esta condição é semelhante ao estado de Erudição, uma vez que ambos indicam o empenho para a auto-reforma. No entanto, o que distingue o estado de Aborção do estado de Erudição é que em vez de tentar aprender das realizações dos predecessores, tenta-se aprender o caminho para a auto-reforma por meio da observação direta dos fenômenos.
9- Estado de Bodhisattva (Bosatsu): Estado de compaixão em que um indivíduo devota-se à felicidade dos outros mesmo que tenha de fazer sacrifícios. As pessoas dos estados de Erudição e Absorção tendem a carecer de compaixão, chegando a extremos na busca de sua própria perfeição. Em contraste, um bodhisattva descobre que o caminho para a auto-perfeição encontra-se unicamente no ato de compaixão — de salvar as outras pessoas do sofrimento.
10- Estado de Buda (Butsu): Essa condição é alcançada quando se obtém a sabedoria para compreender a realidade máxima da própria vida, a infinita compaixão para direcionar constantemente as atividades para objetivos benevolentes, o eu eterno perfeito e a total pureza da vida que nada pode corromper. O estado de Buda é o estado ideal que pode ser atingido por meio da prática budista. Já que nenhum estado de vida é estático, não se pode considerar o estado de Buda como um objetivo final; ao contrário, essa é uma condição experimentada nas profundezas do próprio ser ao se empenhar continuamente com benevolência na vida diária. Em outras palavras, o estado de Buda aparece na vida diária como as ações de um bodhisattva — boas ações ou atos benevolentes .
4) O tratado diz: “É perfeitamente claro para nós o fato de todos os seres deste mundo serem transitórios.” (MW, vol. I, págs. 52-53.) Essa declaração caracteriza tanto o estado de Erudição como o de Absorção em que a pessoa tenta buscar algo eterno despertando para a impermanência de todos os fenômenos e a instabilidade das seis condições da vida desde o estado de Inferno até o de Tranqüilidade, ou os Seis Caminhos. Mesmo apesar de a pessoa objetivar os Quatro Nobres Estados (do estado de Erudição ao estado de Buda), isso não significa separar-se das seis condições inferiores. Os estados de Erudição, Absorção, Bodhisattva e Buda indicam o desejo e os esforços para reformar a si próprio ao mesmo tempo em que vive em uma sociedade e em uma civilização cheias de sofrimento e da maldade dos Seis Caminhos. Portanto, não são somente os eruditos as pessoas que se encontram no estado de Erudição; e os que estão no estado de Absorção não se limitam aos artistas, filósofos, etc. Ao sentirem satisfação com a simples busca da verdade na sociedade e nos fenômenos naturais, até mesmo os eruditos podem experimentar o estado de Alegria. Isso também é verdadeiro para os filósofos ou artistas. Quando os artistas sentem satisfação na busca da beleza, estão experimentando o estado de Alegria. No entanto, quando ao buscarem a erudição ou a arte eles visualizam as profundezas de sua própria vida e procuram compreender sua vida interior, estão experimentando o estado de Erudição ou de Absorção. Dessa forma, essas duas condições podem ser egoístas e limitadas, uma vez que estão voltados apenas para seu próprio aprimoramento e perfeição. Porém, quando, por meio da busca da arte e do aprendizado, os eruditos e artistas devotam-se a ajudar as outras pessoas a superarem seu sofrimento, dando-lhes coragem para viver e possibilitando-lhes que experimentem a alegria da vida, estão na verdade no estado de Bodhisattva.
5) As quatro características básicas do estado de Buda são representadas pelos quatro líderes dos Bodhisattvas da Terra — os Bodhisattvas Jogyo (Prática Superior), Muhengyo (Prática Ilimitada), Jyogyo (Prática Pura) e Anryugyo (Prática Firme). Ou seja, esses quatro bodhisattvas correspondem às Quatro Virtudes — Verdadeira Identidade, Eternidade, Pureza e Felicidade. A virtude de Jogyo pode ser considerada como a integridade absoluta e indestrutível do próprio ser. O Bodhisattva Muhengyo representa o estado de ilimitada liberdade por toda a eternidade. Jyogyo indica a absoluta pureza da vida em que a maldade ou a natureza egoísta é levada para um estado latente e inexpressivo. Anryugyo representa uma vida feliz e agradável de total realização.Nitiren Daishonin é o Buda original iluminado eternamente para a verdade máxima ou Lei Mística desde o infinito passado de Kuon Ganjo. No entanto, sua atitude era a do Bodhisattva Jogyo, o líder dos Bodhisattvas da Terra. Num sentido mais amplo, todas as pessoas que praticam com firme fé o Budismo Nitiren agem como os Bodhisattvas da Terra, mas na realidade são filhas do Buda.
Texto extraído do livro "Fundamentos do Budismo", Editora Brasil Seikyo, © 2004.
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
PARÁBOLA
A VERDADE E A PARÁBOLA
Um dia, a Verdade decidiu visitar os homens, sem roupas e sem adornos, tão nua como seu próprio nome.
E todos que a viam lhe viravam as costas de vergonha ou de medo, e ninguém lhe dava as boas-vindas.
Assim, a Verdade percorria os confins da Terra, criticada, rejeitada e desprezada.
Uma tarde, muito desconsolada e triste, encontrou a Parábola, que passeava alegremente, trajando um belo vestido e muito elegante.
— Verdade, por que você está tão abatida? — perguntou a Parábola.
— Porque devo ser muito feia e antipática, já que os homens me evitam tanto! — respondeu a amargurada Parábola.
— Que disparate! — Sorriu a Parábola. — Não é por isso que os homens evitam você. Tome. Vista algumas das minhas roupas e veja o que acontece.
Então, a Verdade pôs algumas das lindas vestes da Parábola, e, de repente, por toda parte onde passava era bem-vinda e festejada.
*
Os seres humanos não gostam de encarar a Verdade sem adornos. Eles preferem-na disfarçada.
Um dia, a Verdade decidiu visitar os homens, sem roupas e sem adornos, tão nua como seu próprio nome.
E todos que a viam lhe viravam as costas de vergonha ou de medo, e ninguém lhe dava as boas-vindas.
Assim, a Verdade percorria os confins da Terra, criticada, rejeitada e desprezada.
Uma tarde, muito desconsolada e triste, encontrou a Parábola, que passeava alegremente, trajando um belo vestido e muito elegante.
— Verdade, por que você está tão abatida? — perguntou a Parábola.
— Porque devo ser muito feia e antipática, já que os homens me evitam tanto! — respondeu a amargurada Parábola.
— Que disparate! — Sorriu a Parábola. — Não é por isso que os homens evitam você. Tome. Vista algumas das minhas roupas e veja o que acontece.
Então, a Verdade pôs algumas das lindas vestes da Parábola, e, de repente, por toda parte onde passava era bem-vinda e festejada.
*
Os seres humanos não gostam de encarar a Verdade sem adornos. Eles preferem-na disfarçada.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
POEMA: BRASIL, SEJA MONARCA DO MUNDO!
DAISAKU IKEDA
(Presidente da SGI)
BRASIL, SEJA MONARCA DO MUNDO!
Oh! Brasil!
Terra natal do meu coração,
amigo que me aquece a alma,
chão celestial da minha vida!
Oh! Brasil!
És minha vida!
Teu levantar impávido
abriu o caminho glorioso
do Kossen-rufu mundial!
Viva, Brasil!
Meu amado Brasil!
Sublime nação do ser humano!
Ainda se aconchega em meu peito
a doce luz do verão de 1993
que banhava Itapevi,
cidade vizinha de São Paulo.
Ali por fim conheci
o castelo do tesouro,
o Centro Cultural Campestre
com seu exuberante jardim.
A filosofia
e a amizade ali são flores
banhadas pelo orvalho da sinceridade.
O fulgor dourado das acácias,
quaresmeiras roxas e rosadas,
vitórias-régias em flor,
brancos lótus tropicais,
mais de cem mil cosmos,
hibiscos, begônias, girassóis...
Todos plantados com dedicação
nos bosques e nas colinas,
florescem radiantes
com todo o esplendor do verde louro.
Ainda me recordo quando sugeri
aos jovens a quem confiei o futuro:
- Vamos dar nome a estas colinas
e àquelas montanhas.
Eles responderam com sabedoria:
- Montanha Mestre e Discípulo!
- Colina Pôr-do-Sol!
Foi um momento de perfeita harmonia.
Com a beleza de uma obra de arte,
a Colina Pôr-do-Sol se acendeu
escarlate naquela tarde.
Puro esplendor era o poente,
enquanto a Montanha Mestre e Discípulo
mostrava orgulhosa seu aspecto majestoso.
Foi quando escrevi:
"Sol e bosque são radiantes
na Montanha Mestre e Discípulo
que observa nossa felicidade!"
"Vejo na Montanha Soka
o permanente alicerce
do futuro que nunca se acaba."
Nada mais belo
do que o reino luminoso
da confiança entre os homens.
Nada mais respeitável
do que o juramento eterno
entre mestre e discípulo.
Disse-me Athayde,
o defensor dos direitos humanos:
- Tanto no Ocidente como no Oriente,
a mais preciosa virtude
é a confiança no ser humano
cultivada a cada instante
pela crença na relação
entre mestre e discípulo.
A verdadeira crença
eleva e une os homens,
abre e une os corações.
Mestre e discípulo
- a solidariedade verdadeira
entre os seres humanos.
Eis por que a relação
entre mestre e discípulo
é espírito de procura,
desenvolvimento constante
e uma relação eterna.
Kossen-rufu é batalha de mestre e discípulo.
Buda é quem vence infalível
e Brasil é esperança absoluta.
Oh! Brasil!
De tua filha,
a índia Iracema,
e do português Martim
nasceu o valente Moacir.
Diz a lenda que desse casal
descende multidão de brasileiros.
Comunhão de raças,
convivência humana,
sonho da democracia racial
- são ideais que fincaram raízes no Brasil.
Quanto mais te conheço,
quanto mais te visito,
mais palpitante fica meu coração
perante teu poderoso encanto.
O samba, a alma de teu povo.
O Carnaval, a energia de tua gente.
Todas as raças cantam e dançam juntas
na maior festa popular do mundo.
Por que no Brasil
surgiu uma cultura popular
tão autêntica e cheia de paixão?
Ela é a flor e o fruto
de sua turbulenta história
de quinhentos anos.
O anti-humanismo,
o terror da opressão,
a fibra de seu povo soube vencer.
Essa é sua origem.
Nasceu do sofrimento
e da perseverança que venceu
a cobiça secular em busca do ouro.
Por isso proclama orgulhoso:
- Sou teu povo heróico e imbatível!
Por maior que seja o poder,
por mais forte que seja a violência,
nada poderá dominar
a alma altiva do homem.
Um povo autêntico
pode até ser humilhado,
mas nunca destruído.
Quanto mais escarnecido,
mais forte se levanta.
A história da humanidade
aguarda perseverante,
como aurora que se ergue,
a vitória de um povo
sobre seus opressores.
Sua gente heróica move a história
e é a força que abrirá o futuro.
Jorge Amado,
o mestre da literatura brasileira,
enaltece a convivência
harmoniosa das raças
como a dádiva mais rica dos brasileiros
para a causa do humanismo.
Qual o bem fundamental
que pode o homem deixar
para o futuro da humanidade?
Tão simplesmente o rumo,
o claro e seguro rumo,
para a conquista mais digna
da condição humana:
a convivência solidária das raças.
Oh! Brasil!
Amigos que tanto amo!
A jornada que escolhemos
não é de sossego nem de mágoas.
É o caminhar seguro e valente
desfraldando a bandeira da esperança,
do otimismo e da convicção!
Não faz mal que seja pouco,
o que importa é que o avanço de hoje
seja maior que o de ontem.
Que nossos passos de amanhã
sejam mais largos que os de hoje.
Que sejam humanistas de braços fortes
em luta solidária
com as pessoas deserdadas.
Atuem agora e vivam o presente
com a certeza de que neste exato instante
está se erguendo o futuro.
Deixem seus méritos gravados
na história de suas contínuas vitórias!
A dificuldade no momento presente
será a glória em seu futuro!
O desbravar do caminho do novo século
será proporcional a sua caminhada!
Jamais esquecerei
o amigo que luta pela paz,
a amiga que incentiva os companheiros
e o nobre labor compenetrado
no palco sem desejo de palmas e ovações.
Oh! filhos do leão!
Os que no Brasil jamais se abalaram
ante a covardia e a ingratidão
de animais disfarçados em mantos clericais,
larápios que usurparam a nobreza do budismo.
Bonzos decadentes lá em cima
e embaixo os membros fiéis
que caminham na retidão:
- Heresia que profana
o sonho brasileiro
da igualdade entre os homens.
Oh! Brasil!
Em ti floresceu a justiça da Lei Suprema,
porque aprendeste o ensino sagrado:
"Quando bonzos hereges incitam
milhares de seres a banir o sábio,
aquele que mantém em seu coração
o espírito do rei-leão
certamente se tornará um buda."
Oh! Brasil!
Venceste!
Venceste em tudo!
Impávido triunfo conquistaste!
Em Curitiba
a primeira Praça Makiguti do mundo!
No Estado de São Paulo
a primeira Rua Toda do mundo!
Em Londrina
o honroso Parque Ecológico Ikeda!
Do Rio de Janeiro a homenagem em louvor à Soka
Tomando a vanguarda do mundo.
E na poética terra do Amazonas
se expande a profunda amizade e confiança.
Em todo o mundo se distingue o Brasil
com mais de cem homenagens.
Aqui e ali, em todos os recantos,
desponta o esplendor de mestre e discípulo Soka
exaltando o alto valor de Makiguti e Toda.
Uma pessoa disse admirada:
- No mundo inteiro,
o Brasil é o maior Castelo dos Três Mestres!
Eis a prova inabalável
que espelha orgulho:
a dedicação de meus companheiros,
cidadãos de bem,
estreitando os laços da convivência confiante.
Não tenho sombra de dúvida
que a boa sorte desse labor
se estenderá por todas as existências
de geração a geração.
Quem decidiu a vitória colossal
do Kossen-rufu mundial no século XX
foram meus companheiros do Brasil.
E o descortinar do triunfo no século XXI
foi abrilhantado também com galhardia
por meus gloriosos companheiros do Brasil.
O sábio Darcy Ribeiro
conclui em seu O Povo Brasileiro:
"Estamos nos construindo na luta
para florescer amanhã
como uma nova civilização,
mestiça e tropical, orgulhosa de si mesma.
Mais alegre, porque mais sofrida.
Melhor, porque incorpora em si
mais humanidade.
Mais generosa, porque aberta à convivência
com todas as raças e todas as culturas
e porque assentada na mais bela
e luminosa província da Terra.
" Meus amigos!
No futuro do Brasil não cabe
nem pessimismo nem desilusão.
No horizonte de sua jornada
fulgura sem fim
o azul do céu profundo
de glórias e esperanças.
"A voz executa o trabalho do Buda.
" Eis nossa poderosa arma
- o diálogo sincero,
o rugido corajoso do leão.
A sagrada escritura exalta:
"A Lei não se propaga por si mesma.
Por ser propagada pelas pessoas,
tanto a Lei como as pessoas
tornam-se dignas de respeito.
" Oh! meus amigos!
Por mais distantes que estejamos
nunca estamos separados,
mais próximo está nosso coração.
Percorramos juntos eternamente,
sublimes companheiros do Kossen-rufu,
pela grande estrada dourada
de paz e felicidade.
"À minha existência, viva!
Sou eu de vitórias mil!
" Levantemos este brado retumbante
pela glória do trabalho triunfante.
Avancemos juntos
na marcha alegre e vitoriosa
ao compasso de união incomparável
rumo ao ano 2010
- Cinqüentenário do Kossen-rufu do Brasil!
Que haja saúde em ti,
vanguardista do novo milênio!
Que haja vitória em ti,
Monarca do Kossen-rufu mundial!
Que haja perene prosperidade
na terra natal de meu coração,
Brasil que se ergue soberbo!
Em 22 de julho de 2001.
Na data da honrosa outorga
do título de Cidadão Honorário
da Cidade de Itapevi, Estado de São Paulo,
no Memorial Makiguti de Tóquio.
Oro do fundo de meu coração
pela felicidade, saúde e longevidade
cada vez mais abundantes
de todos os companheiros do Brasil,
meus tão preciosos amigos.
Ofereço também minhas profundas orações
a todos os respeitáveis beneméritos
que faleceram durante a jornada do Kossen-rufu do Brasil.
Espelhando minha maior alegria
e a mais intensa esperança
na expectativa de novamente
visitar a amada terra do Brasil,
junto as mãos em oração.
(Do poeta laureado do mundo )
BUDISMO DE NITIREN DAISHONIN - GONGYO E DAIMOKU
O que é Budismo?
É a denominação dada aos ensinos do Buda e Buda representa a pessoa que despertou para o aspecto real da vida e do universo. Buda significa Iluminado.
O primeiro Buda registrado na história é conhecido como o principe Sidarta Gautama. Nascido na India. Muito inteligente e sensivel, chegou a conclusão que todos seres humanos, incluindo ele, estavam condenados aos quatro sofrimentos da vida: Nascimento, envelhecimento, doença e morte.
Após profunda meditação chegou a conclusão que nada no universo permanece iutável e que passamos por estes quatro sofrimentos para renacermos esta é a natureza mistica da vida.
Após chegar a iluminação recebeu o nome de Sakyamuni. (Aquele que despertou)
Nitiren Daishonin nasceu muitos anos depois no Japão. Estudou exaustivamente os Sutras escritos por Sakyamuni e chegou a conclusão que o Sutra de Lótus é o supremo ensino.
Este é o ensino que transforma sua vida, faz com que as pessoas conquistem a felicidade nesta vida, a felicidade plena, não a felicidade passageira de quando conquistamos algo muito desejado.
O Budismo é uma religião muito diferente das religiões que nós ocidentais conhecemos, ele acredita na potencialidade do ser humano. odos nós temos a capacidade ilimitada de viver feliz, nesta vida e fazer com que outras pessoas também sejam felizes.
Para extrair esta força inerente, a pratica principal é a recitação do Daimoku.
Daimoku
Consiste na recitação por no mínimo quinze minutos, pela manhã e pela noite todos os dias do mantra NAM-MYORO-RENGUE-KYO repetidas vezes.
Ele é a expressão da verdade máxima da vida e também evidencia sua realidade essencial.
NAM - devotar
MYOHO - lei mistica
RENGUE - causa e efeito
KYO - função e a influencia da vida
Gongyo
É a leitura de dois capítulos do Sutra de Lótus, constitui-se do segundo capítulo, o Hobem e o decimo sexto capítulo, o Juryo. Possessão mutua dos dez estados, dez fatores da vida, três mil mundos numa existencia momentanea da vida entre outras. Contém a visão mais profunda sobre a vida humana e do universo.
O Gongyo é a pratica complementar do Budismo.
Nós seres humanos possuimos os dez estados de vida, sendo eles os estados: Inferno, fome animalidade, ira, tranquilidade, alegria, erudição, absorção, bodhisattiva e buda.
Ao fazer a prática budista estes dez estados continuarão a existir porém você irá evidenciar os cinco estados mais elevados podendo cair nos cinco mais baixos mas não permanecerão neles por muito tempo, até que a iluminação se commplete, atraves da sabedoria adquirida atraves da prática.
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
PARÁBOLA
A TARTARUGA DE UM OLHO SÓ
Nas profundezas do oceano vivia uma vez uma tartaruga de um olho só, que não tinha as pernas e não podia nadar bem. Ademais, seu estômago era quente como ferro em brasa e suas costas frias como gelo. Assim a tartaruga sempre dizia consigo mesma: "Ah! Como gostaria de refrescar meu estômago que é tão quente e aquecer minhas costas que são tão frias."A única maneira de realizar seu desejo seria a tartaruga poder flutuar na superfície da água e se deitar sobre a cavidade de um tronco de sândalo, para que o sândalo pudesse refrescar seu estômago e o sol pudesse aquecer suas costas. Este, porém, era um desejo muito difícil de realizar. Ela poderia flutuar uma vez a cada 1000 anos e, mesmo que pudesse, fracassaria em encontrar o tronco de sândalo apropriado para seu tamanho, e, o mais difícil, subir nele sendo que não tinha pernas.
Aqui, o tronco de sândalo indica a Lei Mística exposta pelo Buda, o oceano mostra o mundo atual cheio de sofrimentos e a tartaruga de um olho só pode ser comparada às pessoas comuns.Ausência de pernas simboliza a pessoa sem boa sorte, o estômago quente mostra Ira e as costas frias, Fome. Viver no fundo do mar por mil anos significa a pessoa viver muito nas três condições inferiores (inferno, ira e animalidade) e vencê-las para poder ser feliz
Aqui, o tronco de sândalo indica a Lei Mística exposta pelo Buda, o oceano mostra o mundo atual cheio de sofrimentos e a tartaruga de um olho só pode ser comparada às pessoas comuns.Ausência de pernas simboliza a pessoa sem boa sorte, o estômago quente mostra Ira e as costas frias, Fome. Viver no fundo do mar por mil anos significa a pessoa viver muito nas três condições inferiores (inferno, ira e animalidade) e vencê-las para poder ser feliz
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